Há 150 anos os imigrantes italianos chegavam ao Brasil

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21 de fevereiro de 2024 – 150 anos da Imigração Italiana no Brasil.

Uma história de 150 anos que começa com uma viagem de um mês e meio em condições incertas, de navio, agarrada à família e à esperança no futuro do outro lado do oceano. Assim, em 21 de fevereiro de 1874, cerca de 400 italianos chegaram ao litoral do Brasil, pioneiros de um movimento que atraiu 1,4 milhão de pessoas durante 50 anos. A transição de Gênova para o Espírito Santo pela La Sofia mudou para sempre não só a vida de todos os pioneiros, mas também a cultura e a economia do Brasil, que a partir de então assumiu a forma inconfundível da Itália.

A decisão de sair do país, sobretudo numa altura em que a travessia era tão perigosa e incerta, trouxe aos imigrantes a incerteza do futuro, mas sobretudo a esperança em um futuro melhor e mais próspero. Como retratada na canção folclórica “Merica, Merica”, no trecho: “América, América, América, Como será esta América? América, América, América. É um lindo ramalhete de flores (traduzido)” os imigrantes não sabiam o que encontrariam nessa nova jornada. Mas traziam em suas humildes malas a esperança de um futuro melhor.

A imigração italiana para o Brasil não é um movimento isolado, mas parte do que os historiadores chamam de grandes migrações internacionais do século XIX. Tal como outros países europeus, a Itália teve um processo de unificação tardio, com diferentes nacionalidades em conflito numa região cujas fronteiras continuaram a ser reforçadas. Ao mesmo tempo, a revolução industrial e a turbulência do capitalismo emergente empurraram milhares de pessoas para a pobreza. “A instabilidade cria um desejo de imigração.

Nosso carinho, gratidão e admiração a estes bravos guerreiros, que trouxeram consigo a cultura que hoje tanto amamos.

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